Artur Jorge e John Textor se abraçando | Foto: Vítor Silva / BFR
Artur Jorge, ex-técnico do Botafogo, comentou sobre sua saída um tanto quanto conturbada do time carioca, no início deste ano. Em entrevista para o Abre Aspas, do GE, Artur revelou sua versão do sucedido e afirmou não ter ficado satisfeito em ter deixado o clube.
Acompanhe o BTB Sports no Twitter, Instagram, Youtube e Threads
Por outro lado, Textor, respondeu o vetusto comandante do glorioso em seu instagram dizendo: “Se você não quer que a verdade seja dita, pare de falar. Levante momento, no Mundial de Clubes, é só para os escolhidos”.


Já na entrevista, ao ser questionado sobre o desempenho no Mundial, disputado no ano pretérito, onde o Botafogo foi eliminado pelo Pachuca, e se sua saída teria afetado a equipe, o treinador fez questão de esclarecer os fatos.
“Minha saída não era iminente. Há uma versão na prelo. Normalmente, é a versão que fica.” esclareceu o treinador.
“Isso acontece em todos os temas, não só no futebol. Há uma versão só. Muitas vezes, não temos tempo ou vontade para mostrar mais. Sempre tive meu projeto no Botafogo porquê grande prioridade.”
Propostas ignoradas e foco nos títulos
O Al-Rayyan o procurou desde outubro. O objetivo era “abraçar o projeto naquele momento”. Ele, porém, nunca levou as conversas adiante. “Não dei margem para qualquer tipo de conversa”, garantiu.
Seu foco estava 100% na conquista de títulos com o Botafogo. “Para mim, era a prioridade.” Ele queria terminar o campeonato “vencedor, ganhador”. Desejava que a torcida sentisse “euforia, satisfação pessoal ganhando títulos.”
Valorização e o termo do ciclo
“Tudo o que se fala é só da valorização”, observou o técnico. Essa valorização acontece com o treinador e com os jogadores. “Vocês ouviram sobre jogadores que podiam ir para a Europa, que podiam trespassar.”
Segundo ele, isso é oriundo de quem ganha. “Ainda muito que é assim.” A valorização e o libido de outros clubes vêm com as vitórias. O interesse do Al-Rayyan ficou “em stand-by”. Ele assinou somente em janeiro de 2025. Isso ocorreu “depois de perceber que meu projeto de Botafogo tinha terminado ali.”
O horizonte e a consistência do projeto
“Zero mais do que isso há a expressar”, finalizou. O Botafogo apresentou um novo projeto. Ele não ficou “satisfeito por trespassar”. Acreditava que tinha “mais para lucrar cá”.
No entanto, há premência de consistência. “Precisamos ser consistentes durante uma temporada, enquanto equipe.” Da mesma forma, é preciso “consistência de projeto”. Isso garante a perenidade do que se quer e de porquê se atacam os próximos objetivos.