José Boto, diretor técnico do Flamengo, foi sincero ao falar sobre as chances da equipe na Despensa do Mundo de Clubes. O dirigente português afirmou que o Rubro-Preto não pode assumir nenhum nepotismo em relação aos clubes europeus, ressaltando que isso seria “fanfarrão e ridículo”
“A prioridade é o Brasiliano e a Libertadores. Não podemos ser fanfarrões, soberbos e até ridículos aos olhos dos europeus quando ouvem esse tipo de coisa, de acharmos que temos obrigação de chegar e lucrar o Mundial”, disse Boto, em entrevista ao “O Mundo”.
“Outra coisa é irmos — e vamos — para competir, para jogar sabendo da dificuldade de competir com as equipes europeias, que jogam em ritmo mais ressaltado do que cá no Brasil. Vamos jogar olhos nos olhos com eles, passar a tempo de grupos, e depois ver o que acontece. O tempo de folga é suficiente, não vamos poupar no Mundial”, concluiu.
José Boto reforçou esse exposição também em entrevista coletiva concedida durante a semana. O português citou o exemplo do Benfica, que conta com três atacantes avaliados em mais de 20 milhões de euros (R$ 128 milhões na cotação atual), enquanto o Flamengo tem unicamente dois jogadores na história que ultrapassaram essa marca: Arrascaeta e Pedro.
O Flamengo fará sua estreia na Despensa do Mundo de Clubes na próxima segunda-feira (16), às 22h, contra o Esperance, no Lincoln Financial Field. Além das duas equipes, Chelsea e Los Angeles FC completam o Grupo D da competição.
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