Timão consegue evitar bloqueio de R$ 9 milhões (Foto: Gustavo Vasco / Corinthians)
Herdade Pública queria que R$ 9 milhões fossem bloqueados, mas Timão conseguiu manter realização dentro de regime privativo
O Corinthians conseguiu uma vitória na Justiça nesta terça-feira (17). Segundo informação do GE, o clube impediu a realização de uma decisão para bloquear tapume de R$ 9 milhões de suas contas para remunerar dívidas oriundas de uma cobrança da Herdade Pública.
Clube comemora vitória
A origem de tal cobrança não foi informada, e o órgão pediu pelo bloqueio de tal verba para quitar o débito. No entanto, o pedido corintiano para evitar ter entrada a tal valor foi acatado e suspendeu o procedimento, citando a premência se manter o fluxo de caixa funcionando de forma apropriada, e a equipe a seguir as suas operações.
“A decisão obtida pelo Departamento Jurídico é extremamente importante, pois permite que o Corinthians continue operando normalmente, sem incidência de bloqueio judicial, o que comprometeria projeção financeira do clube”, disse o assessor jurídico da atual diretoria em treino, Leonardo Pantaleão.
Projecto para remunerar dívidas
No pedido, feito pela diretoria interina, comandada por Osmar Stábile, a dívida não poderia ter sido paga desta forma porque o clube está no Regime Concentrado de Execuções (RCE), no qual todos os débitos cíveis são concentrados em uma ‘fileira única’ de pagamentos, nas quais os credores poderão receber as dívidas em um determinado período e ordem.
Ao todo, R$ 376 milhões em dívidas cíveis que o Timão mantém vários credores, dentre eles jogadores, fornecedores e empresários deverão ser pagos em até dez anos através do RCE. Com a previsão de que, em pelo menos seis anos, tapume de 60% do valor dos débitos mantidos pelo clube serão reduzidos com o processo,
O regime que o Corinthians adotará para remunerar as dívidas destinará frações das receitas do clube (4% da segmento universal e mais 5% de negociações da atletas) para quitar todos as pendências que constam no projecto. Se houver premência de qualquer credor receber de forma antecipada, poderá o pedir através de uma espécie de ‘leilão’ revirado, mas com o valor descontado.