Corinthians tem projecto para remunerar dívidas (Foto: Reprodução)
Mais um incidente das polêmicas as quais vive o Corinthians aconteceu nesta semana. O presidente semoto do clube, Augusto Melo, deu entrevista ao programa CNN Esportes S/A, e rebateu as acusações de relação com o violação organizado, que acabaram tendo porquê consequência em seu impeachment pelos conselheiros.
‘Narrativa’ da oposição
Na entrevista, Melo rebateu contra as acusações, ligadas ao ‘caso Vaidebet’ e a investigação da Polícia Social que o indiciou. O dirigente falou que a sua suposta relação com o violação organizado seria uma ‘narrativa’ criada pela oposição, por ter tirado uma ‘dinastia’ da liderança corintiana, se referindo à Renovação e Transparência, grupo que comandou o Timão por vários anos.
“Na nossa gestão, não (há relação com o violação organizado). Essa é mais uma narrativa que criaram em cima de mim. Tenho 45 anos de Corinthians, por isso que ganhei (a eleição) com 70%. Quem era o Augusto, para tirar uma dinastia poderosa, com uma máquina na mão, depois de 17 anos? Ganhei com quase 70%.” disse Melo
“Nunca tive problema com ninguém, moral, nem zero. Nunca tive problema com a polícia, nem zero. A partir do momento que me candidatei, e isso vem desde a campanha, todos tentaram me impugnar, pois sabiam da minha força dentro do clube. Não conseguiram, venci a eleição e continuaram com essa narrativa de violação organizado”, completou.
Dirigente relata ter sido ‘monitorado’
Em sua resguardo, Augusto Melo relatou que foi ‘monitorado’ desde antes das eleições e que, de forma voluntária, abriu mão de seu sigilo bancário para rebatar as acusações. O dirigente declarou que ‘não vai desistir’ de tentar provar sua inocência no caso e que irá lutar para poder virar seu isolamento e retornar à presidência do clube.
“Quebrei meu sigilo bancário. Meu sigilo telefônico já é, porque sou monitorado desde a eleição. Tive várias ameaças, a ponto de andejar com colete à prova de balas, da minha filha não poder descer com o cachorro na rua. Me sufocaram financeiramente e consegui driblar para montar o elenco”, disse o presidente semoto do Corinthians.
“Hoje, sufocam emocionalmente a mim e a minha família, para que a gente possa desistir. Não irei desistir, Não devo zero, minha vida é limpa, por isso sempre bati de frente. Não mudei minha personalidade, a minha origem, e talvez seja isso que incomode. Portanto, não tenho nenhum tipo de relação com ninguém”, finalizou.