Casagrande, comentarista e ex-jogador (Reprodução)
Walter Casagrande considera exageradas as avaliações que são feitas ao trabalho de Fernando Diniz. Do ponto de vista tático, o ex-atacante entende que o treinador oferece um leque técnico reduzido.
Em seguida a classificação sofrida do Vasco na Despensa do Brasil, Casão apontou características do perfil deste treinador que não lhe agradam.
“Eu acho excesso dos dois lados. Até evito ortografar sobre o trabalho do Diniz porque sempre contestei o trabalho dele. É um treinador de um jeito só de jogar — pouca objetividade, o time dele toca muito para o lado e para trás e fica esperando alguma coisa sobrevir de movimentação do justador para fabricar uma jogada”, analisou Casagrande.
Na vitória do Vasco por 3 a 0 sobre o Fortaleza, em São Januário, muitos justificaram o resultado e a postura da equipe ao novo comandante.
“Acho excesso os comentários do final de semana, quando ele fez 3 a 0, já parecia que o problema estava resolvido, que o Vasco já era a seleção de 82, com uma relação fantástica com torcida e futebol, e aí quatro dias depois, pega um time da Série B em lar e vai para os pênaltis”, opinou Casagrande.
Casagrande vê falta de repertório
Na visão do colunista, Diniz não é necessariamente um gênio quando vai muito e tampouco um técnico ruim diante de um insucesso. Mas, Casão acredita que o mesmo precisa apresentar um repertório maior.
“O Diniz não é mau treinador. Ele tem um jeito só de jogar e me incomoda permanecer tocando a esfera para o lado, para trás e para o goleiro 300 vezes durante uma partida. Eu prefiro uma coisa mais vertical”, destacou.
Agenda
No sábado (24), o Vasco enfrenta o Fluminense, às 18h30 (de Brasília), no estádio do Maracanã, Rio de Janeiro, pela décima rodada do Campeonato Brasílico. Com 10 pontos, o Cruz-Maltino ocupa somente a 13ª posição na tábua.