O Palmeiras renovou, nesta segunda-feira (28), o contrato do atacante Luighi, de 18 anos. O novo vínculo vai até o final de 2029.
Joia da base do Palmeiras, o jogador conquistou títulos oficiais por todas as categorias de base do clube, do Sub-11 ao Sub-20. Em 2023, foi bombeiro do Sub-17 com 21 gols em 22 jogos. Pelo desempenho, foi convocado para tutelar a Seleção Brasileira no Mundial Sub-17 daquele ano.
“Estou muito feliz com essa renovação de contrato. É a realização de um sonho para qualquer garoto da base, qualquer garoto que veio de grave porquê eu. Agora é dar perpetuidade. Estou muito feliz cá no Palmeiras. Passa na cabeça uma história de tudo o que eu passei. Eu só tenho a agradecer ao meu pai e ao Palmeiras por sempre acreditarem em mim”, afirmou ao site do Palmeiras.
No time profissional, Luighi estreou em julho de 2024 na vitória por 2 a 0 sobre o Bahia pelo Campeonato Brasílico.
Intuito de racismo
Em março, Luighi e Figueiredo, jogadores do Palmeiras, foram cândido de racismo em partida pela Libertadores Sub-20 contra o Cerro Porteño.
Aos 36 minutos do segundo tempo, na saída de campo, Figueiredo foi cândido de um torcedor que imitou um macaco. Luighi, que também saiu, foi chamado de macaco pelos torcedores presentes.
O camisa 9 do Verdão alertou a arbitragem, que ignorou e deixou o jogo seguir normalmente. Logo depois, Luighi chorou copiosamente no banco de reservas. Em seguida o termo da partida, o atacante concedeu entrevista. Ao ser perguntado somente sobre a partida, o camisa 9 se revoltou e, chorando, falou sobre o caso de racismo que passou.
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, e a CBF pediram a exclusão do Cerro Porteño da competição e que o clube sofresse punições exemplares da Conmebol. O caso teve repercussão mundial, com posicionamento de diversos jogadores e entidades, inclusive do presidente da Fifa, Gianni Infantino.
Por termo, a Conmebol aplicou multa de 50 milénio dólares ao Cerro, que também terá que jogar sem torcedores em futuras partidas da Libertadores Sub-20.
