Tostão acredita que Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo possuem chances de ir longe nesta Despensa do Mundo de Clubes. Em pilastra publicada na Folha de S.Paulo, no sábado (14), o tricampeão acredita que é verosímil pela quesito física de adversários poderosos que estão no final da temporada, mas ainda assim o enxerga porquê grandes favoritos ao título.

Em sua avaliação, estes times neste momento estariam de férias e, assim, não chegam em suas melhores performances. Por outro lado, as equipes que representam a América do Sul vivem um contexto dissemelhante e podem ir longe na competição. Do ponto de vista técnico, porém, o colunista é sincero.

“Começa neste termo de semana a primeira Despensa do Mundo de Clubes com 32 equipes. Os europeus são favoritos, mas pode ter surpresas, ainda mais que eles estão em final de temporada, em uma estação em que deveriam estar de férias. Aliás, faltam alguns grandes times europeus, porquê Liverpool, Arsenal e Barcelona”, avaliou Tostão.

Tostão analisa Ancelotti na seleção brasileira

Ainda na pilastra, Tostão gostou do que viu da seleção brasileira diante do Paraguai, na última terça-feira, pelas Eliminatórias da Despensa do Mundo. Com gol de Vinicius Júnior, ainda no primeiro tempo, o Brasil venceu, mas não convenceu em sua totalidade. Desta forma, o ex-jogador viu um visível excesso entre os analistas esportivos.

Para ele, sob o comando de Dorival Júnior, a equipe virente e amarela foi mais vistosa nos amistosos contra Inglaterra e Espanha, rivais de uma jerarquia elevada.

“A seleção jogou muito contra o Paraguai, mas os elogios foram exagerados.” As duas primeiras partidas de Dorival Júnior na equipe, vitória sobre a Inglaterra e empate com a Espanha, dois fortes adversários, tiveram muito mais valor técnico do que o empate com o Equador e a vitória sobre o Paraguai’, escreve Tostão.

Privação de um camisa 10

Ex-atleta dos mais cerebrais, Tostão é um patrono do futebol muito jogado, sobretudo no meio-campo. A escassez de um camisa 10 que organize o time e um goleador labareda a atenção. Porquê ponto positivo diante dos paraguaios, o mesmo aprovou a atuação de Matheus Cunha.

“Voltava para receber a esfera e abria espaços na frente para os outros atacantes.” Contra o Paraguai, o Brasil não teve um clássico centroavante, camisa 9, nem um clássico meia de relação concentrado, camisa 10, único responsável pela armação das jogadas”, elogia.

A seleção brasileira volta a campo no dia 4/9, contra o Chile, em lugar ainda a ser definido.